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Cai aprendizado de matemática no último ano do ensino médio, aponta levantamento

Índice é ainda pior considerando os níveis sociais e de raça. Em língua portuguesa, a evolução ainda é pequena. Estudo do Todos pela Educação foi feito com base nos dados do Saeb de 2007 a 2017. Por Elida Oliveira | G1 Dados divulgados pelo movimento Todos pela Educação nesta quinta-feira (21) apontam que o aprendizado de matemática dos estudantes do 3º ano do ensino médio caiu 0,7 ponto percentual (pp) no Brasil entre 2007 e 2017. Isso quer dizer que os concluintes desta etapa de ensino estão saindo da escola sabendo menos do que os estudantes formados há uma década. Nas escolas públicas, a queda foi ainda maior: de 4 pp. O índice piora quando a comparação considera raça e o nível socioeconômico do estudante. Matemática apresenta baixos índices de aprendizagem entre estudantes do 3º ano do ensino médio, ou seja, alunos estão se formando sem aprender todo o conteúdo adequado para a sua idade. — Foto: Divulgação A análise do Todos foi feita com base nos dados do Sistema de Avalia
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Professor do ano: como brasileira entre 10 melhores do mundo quer revolucionar escola pública

Quando criança, Débora Garofalo pediu à mãe uma pequena lousa com giz de presente. Com o brinquedo sempre em mãos, passou a dar aulas aos coleguinhas com dificuldade de aprendizado na escola. Hoje, aos 39 anos, a brasileira que, por opção, sempre lecionou em escolas públicas, está entre os 10 melhores professores do mundo. Nathalia Passarinho | BBC News Brasil Em Londres - Garofalo é finalista do Global Teacher Prize 2019, o prêmio internacional mais prestigiado da área da educação. O ganhador será anunciado no dia 24 de março. Ela concorre com professores da Grã-Bretanha, Holanda, Austrália, Geórgia, Índia, Japão, Argentina, Quênia e EUA. Em quatro anos, mais de 700 kg de lixo foram retirados das ruas pelos estudantes | ARQUIVO PESSOAL No dia a dia como professora de tecnologias da escola EMEF Almirante Ary Parreiras, na capital paulista, Garofalo agrega à lousa outros instrumentos para ensinar. Pelas mãos dela e de seus alunos, que têm entre 6 e 14 anos, o lixo jogado nas ru

Prefeitura do Rio determina debate e estudo sobre redução de aulas de português e matemática

Após divulgar a redução na carga horária das disciplinas de português e matemática para alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, a prefeitura do Rio determinou, nesta segunda-feira, que antes de qualquer alteração na matriz curricular, deverá haver um debate sobre o assunto com a comunidade escolar e os pais de alunos. A Secretaria Municipal de Educação informou que já iniciou esse processo. Extra "Hoje (segunda-feira), as discussões foram com o grupo de coordenadores. Amanhã (terça), diretores de escolas serão ouvidos. Em seguida, será a vez do Conselho de Responsáveis. No dia 1 º de fevereiro, a conversa será com os professores". — afirmou. Escola municipal Odilon de Andrade é uma das unidades que terão mudanças Foto: Marcos Ramos / Agência O Globo A resolução que estabelece a alteração da grade curricular foi publicada quinta-feira passada no Diário Oficial do município, sem que antes a mudança fosse discutida em audiências públicas. A medida, criticada p

Prefeitura do Rio de Janeiro reduz aulas de português e matemática nas escolas municipais

Medida é tomada para permitir a inclusão de uma nova disciplina na grade: sustentabilidade cidadã. Especialistas criticam a decisão, que atinge alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental Isabela Aleixo e Luiz Ernesto Magalhães | O Globo RIO — A duas semanas do início das aulas, no dia 1º de fevereiro, a Secretaria municipal de Educação decidiu reduzir a carga horária das disciplinas de português e matemática para alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental. A medida, criticada por especialistas, atinge todas as escolas, inclusive as que oferecem ensino em tempo integral. Marcelo Crivella, prefeito do Rio de Janeiro | Reprodução O corte na carga horária de português e matemática teve como objetivo abrir espaço na grade curricular para uma nova disciplina: sustentabilidade cidadã. O que ela significa não está claro para educadores, e a prefeitura ainda não deu informações sobre o seu conteúdo. Ex-secretária municipal de Educação, a professora Regina de Assis está entre os e

Para economizar recursos, governo vai fechar 18 escolas estaduais em Goiás, diz secretária

Pais e alunos reclamam da mudança, e temem ser remanejados para unidades distantes. Flávia Gavioli garante que nenhum estudante ficará sem vaga na rede. Por  Murillo Velasco | G1 GO A Secretaria Estadual de Educação anunciou, na sexta-feira (18), que, para economizar recursos, vai fechar 18 escolas estaduais de Goiás. Após o anúncio, pais e alunos reclamaram da mudança, afirmando temer ser remanejados para unidades distantes de casa ou até mesmo ficar sem estudar. No entanto, a secretária Flavia Gavioli garante que ninguém vai ficar sem vaga. Família teme o fim da escola em período de tempo integral, em Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera “A ordem é economizar, é racionalizar, é ser bastante sério com a aplicação do recurso público. Eu sou conhecedora do desgaste. Eu sei o tanto que isso pode ser traumático neste momento. Mas eu garanto, tudo isto que está sendo feito é justamente para que todo o povo goiano entenda que existe um ar de seriedade na aplicação dos recursos

Dois brasileiros estão na lista dos 50 melhores professores do mundo

Professor Jayse trabalha em Pernambuco, professora Débora em São Paulo, os dois em escolas públicas. Por  Jornal Nacional Dois brasileiros que dão aulas em escolas públicas estão no grupo de 50 dos melhores professores do mundo. Dois brasileiros ficam no top 50 de professores do mundo e disputam 'Global Teacher Prize' | Reprodução As primeiras aulas da professora Débora começam fora da escola, recolhendo lixo. A professora ensina tecnologia em uma escola da Zona Sul de São Paulo. Com os alunos, já retirou uma tonelada de resíduos das ruas do bairro. O trabalho continua dentro da sala de aula, no laboratório da professora Débora, que funciona como uma espécie de usina de reciclagem. Afinal, a sucata vira matéria-prima valiosa. Tem helicóptero com motor de impressora, ar-condicionado com gelo, bateria e ventoinha. Nas aulas de robótica, é preciso saber matemática, ciências, inglês. “A robótica trabalha todas as matérias em uma só”, explica Karen Marcella Braga. A inte

Crise financeira adia início das aulas em cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte

Pelo menos dez cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte vão adiar o início do ano letivo por causa de problemas financeiros. A dívida do Estado com os muncípios de Minas já ultrapassa R$ 12 bilhões e é um dos motivos alegados para essa prorrogação. Rosiane Cunha | Hoje em Dia Em Contagem, as aulas que deveriam começar no dia 6 de fevereiro foram adiadas para o dia 18. O motivo alegado seria uma dívida do Governo de Minas que chega a R$ 180 milhões, sendo mais de R$ 64 milhões do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Crise financeira adia início do ano letivo em cidades de Minas | Pixabay/Divulgação Cerca de 56 mil alunos das 114 escolas municipais, além de 3.500 estudantes da Fundação de Ensino de Contagem (Funec) vão ser afetados e a prefeitura espera evitar um gasto de cerca de R$ 3 milhões neste período com transporte escolar, merenda e contratações. A Secretaria Municipal de Educação (Sed

Ensino a distância: liberados para ensino médio, cursos EaD ainda são piores que presenciais

Defendido pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), o ensino a distância (EaD) cada vez mais se expande e se consolida no ensino superior brasileiro, e a perspectiva é de que cresça ainda mais. Desde novembro, já pode ser adotado parcialmente no ensino médio, etapa obrigatória do ciclo de educação básica do ensino. Vanessa Fajardo | BBC News Brasil As novas diretrizes curriculares para o ensino médio, aprovadas em novembro, limitaram o uso do EaD em até 30% da carga horária para os cursos noturnos; 20% para os diurnos e até 80% para os de Educação de Jovens e Adultos (EJA). Para adotar a prática, os Estados, responsáveis pela formação dos currículos, precisam da aprovação dos conselhos locais, o que pode ocorrer já em 2019. "A nossa estimativa é que até 2023 teremos mais alunos em EaD do que em cursos presenciais no ensino superior. Também apostamos que a idade média do aluno vai cair porque o modelo é atraente. É a maneira mais acertiva de formar o jovem do século 21