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Cai aprendizado de matemática no último ano do ensino médio, aponta levantamento

Índice é ainda pior considerando os níveis sociais e de raça. Em língua portuguesa, a evolução ainda é pequena. Estudo do Todos pela Educação foi feito com base nos dados do Saeb de 2007 a 2017. Por Elida Oliveira | G1 Dados divulgados pelo movimento Todos pela Educação nesta quinta-feira (21) apontam que o aprendizado de matemática dos estudantes do 3º ano do ensino médio caiu 0,7 ponto percentual (pp) no Brasil entre 2007 e 2017. Isso quer dizer que os concluintes desta etapa de ensino estão saindo da escola sabendo menos do que os estudantes formados há uma década. Nas escolas públicas, a queda foi ainda maior: de 4 pp. O índice piora quando a comparação considera raça e o nível socioeconômico do estudante. Matemática apresenta baixos índices de aprendizagem entre estudantes do 3º ano do ensino médio, ou seja, alunos estão se formando sem aprender todo o conteúdo adequado para a sua idade. — Foto: Divulgação A análise do Todos foi feita com base nos dados do Sistema de Avalia

Como bichos de estimação ajudam alunos a passar nas provas da Universidade de Cambridge

Porquinhos-da-índia que ajudam a relaxar, um gato de três pernas e diversos cachorros agora são "funcionários" da Universidade de Cambridge, na Inglaterra.


BBC Brasil

Os bichinhos ajudam os estudantes na época das provas – passar um tempo com os animais ajuda a diminuir o estresse trazido pelos dos exames e melhora o desempenho nas avaliações.

O cãozinho Toby
O trabalho de Toby é ajudar os alunos a tratar o estresse | ST CATHARINE'S COLLEGE

No projeto, funcionários de diversas faculdades da universidade adotaram animais para que eles fiquem em contato com os estudantes.

Alunos podem tomar um chá com Jasper, o gato malhado, ou levar os cachorros para passear.

A universidade diz que os animais demonstram ficar felizes ao ajudar alunos estressados ou com saudade de seus próprios bichinhos de estimação – já que os estudantes da universidade costumam morar no próprio campus.

A iniciativa tem funcionado, mesmo que os bichos às vezes demonstrem alguma teimosia - como provou o cachorra Twiglet, que deu uma voltinha com seu "paciente" e depois se recusou a se mexer, provando que o trabalho de ser um "cão relaxante" não era pra ela.

O gato Jasper, que não tem uma pena, mora na biblioteca da faculdade de economia há anos. Ele é o "anfitrião" do evento "Chá com Jasper", que às vezes atrai mais de 100 pessoas.

Já a faculdade Lucy Cavendish adotou quatro porquinhos-da-índia, que também são um sucesso entre os alunos. Eles podem brincar com os bichinhos no jardim.

"É muito bom cuidar deles, eles nos distraem das provas", diz a estudante Laura McClintock.

O cocker spaniel inglês Jack também faz parte da equipe de "funcionários" animais, e sua agenda de passeios está sempre cheia.

A aluna Nina Jeffs diz que levá-lo para passear foi "como voltar para casa" e a ajudou a relaxar.
Saúde mental

Para Stephen Buckley, da entidade Mind, que promove saúde mental, se conectar com a natureza através do cuidado com animais traz uma série de benefícios para a saúde.

"Brincar com um bichinho, levar um cachorro para passear ou cuidar de um gato são coisas que ajudam a atenuar uma série de problemas de saúde mental. Ajuda os alunos a se desligar das pressões do dia a dia, a ficar com a mente mais leve e com menos estresse", afirma.

A Universidade de Cambridge não é a única instituição inglesa que tem um programa de convivência com animais de estimação.

A Universidade de Huddersfield tem uma "sala dos filhotes" onde estudantes podem passar tempo com uma dupla de cães treinados para terapia. Já a Universidade Aberystwyth leva os cães de um centro de acolhida de bichos abandonados para passear no campus e brincar com os alunos. A Universidade de Bath disponibiliza até patos e cabras para os estudantes interagirem.

A ong "Pets as Therapy" (Animais como Terapia) promove visitas terapêuticas de bichos a diversas instituições, incluindo hospitais e universidades. Eles afirmam que a época de provas coloca uma pressão enorme dos estudantes e que os bichos ajudam a lidar com a tristeza e a ansiedade, permitindo que os alunos consigam racionalizar a situação.

A entidade diz que pesquisas conduzidas com a Universidade de Lincoln sobre a interação entre animais de estimação e pessoas mostra que "alunos recebendo visita de bichinhos tinham um nível de cortisol (hormônio do estresse) bem mais baixo."

A faculdade Santa Catarina, na Universidade de Cambridge, tem o caõzinho Toby justamente para isso.

No entanto, a tentativa da faculdade Sidney Sussex de implementar o projeto não deu muito certo.

A jack russell terrier Twiglet deu apenas uma voltinha com alunos e depois se sentou e não quis mais se mexer – provando que ser um cão de serviço não era para ela.

O jornal da faculdade disse que o cachorro estava muito estressado para a função e que foi "aposentado" depois de apenas um dia.

A Universidade diz que todos os bichos são muito bem tratados e que "Twiglet não está estressada, está perfeitamente bem. A pior coisa que pode ser dita sobre ela é que tem muita vontade própria."

Treinadores dizem que nem todos os cães tem uma personalidade que se adapta a esse tipo de serviço.

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