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Cai aprendizado de matemática no último ano do ensino médio, aponta levantamento

Índice é ainda pior considerando os níveis sociais e de raça. Em língua portuguesa, a evolução ainda é pequena. Estudo do Todos pela Educação foi feito com base nos dados do Saeb de 2007 a 2017. Por Elida Oliveira | G1 Dados divulgados pelo movimento Todos pela Educação nesta quinta-feira (21) apontam que o aprendizado de matemática dos estudantes do 3º ano do ensino médio caiu 0,7 ponto percentual (pp) no Brasil entre 2007 e 2017. Isso quer dizer que os concluintes desta etapa de ensino estão saindo da escola sabendo menos do que os estudantes formados há uma década. Nas escolas públicas, a queda foi ainda maior: de 4 pp. O índice piora quando a comparação considera raça e o nível socioeconômico do estudante. Matemática apresenta baixos índices de aprendizagem entre estudantes do 3º ano do ensino médio, ou seja, alunos estão se formando sem aprender todo o conteúdo adequado para a sua idade. — Foto: Divulgação A análise do Todos foi feita com base nos dados do Sistema de Avalia

Educação de Magé (RJ) vai comprar mais de R$ 4,2 milhões em materiais de expediente e escolar em loja de revelação de fotos

De acordo com seu cadastro na Receita Federal a empresa Pedra Viva Comercial tem como atividade econômica principal o comércio atacadista de artigos de uso pessoal, doméstico.


Elizeu Pires

Quem for até sua sede declarada no registro do CNPJ (Rua Delfim Carlos, 350, Loja 105, Olaria, subúrbio do Rio) depara com um comércio de porta estreita, em cuja entrada um banner anuncia o que o nele é oferecido: fotos 3x4 e 5x7, revelação de fotografias, imã personalizado, banners, cartão de visita, impressão colorida e preto e branco; serviço de scanner e acesso a internet. 

Reprodução

Entretanto, como tamanho não deve ser documento exigido mesmo num processo licitatório de mais de R$ 4 milhões, a empresa foi declarada vencedora do Pregão nº 07/2018, realizado para a compra de materiais de expediente e escolar para a Secretaria de Educação de Magé pelo período de um ano.

De acordo com o ato publicado na edição 564 do Boletim Informativo Oficial do município, o valor global do contrato é de R$ 4.249.010,01. Nominado de "Extrato da Ata de Registro de Preço", o documento não revela nada sobre o que está sendo comprado, embora na ata tenha que constar os nomes dos itens licitados, quantidade que se pretende adquirir, preço unitário e valor total, aspecto legal que a gestão do prefeito Rafael Santos de Souza, o Rafael Tubarão (PPS), parece desconhecer.

Além de não disponibilizar a ata de registro de preços completa em seu sistema para que o controle social possa ser feito, a Prefeitura não publica a íntegra do contrato e nem o edital de licitação e seus anexos estão disponíveis. Quem faz a busca pelo portal até que encontra os links do edital e dos anexos, mas só consegue abrir mesmo o aviso da licitação que ocorreu no dia 7 de fevereiro deste ano.

O sistema também não revela quantas empresas participaram do certame e muito menos a ata que a Comissão Permanente de Licitação deveria divulgar para que os cidadãos interessados tomem conhecimento de como se deu o pregão.

Apesar da sede minúscula e de não ter à mostra nada que lembre materiais de expediente e escolar nem aparentar porte para estocar mercadorias em quantidades suficientes para atender uma rede escolar do tamanho da do município de Magé, ao que parece, a Pedra Viva é mais forte do que se pode ver no local, já que desbancou concorrentes numa licitação milionária.

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