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Cai aprendizado de matemática no último ano do ensino médio, aponta levantamento

Índice é ainda pior considerando os níveis sociais e de raça. Em língua portuguesa, a evolução ainda é pequena. Estudo do Todos pela Educação foi feito com base nos dados do Saeb de 2007 a 2017. Por Elida Oliveira | G1 Dados divulgados pelo movimento Todos pela Educação nesta quinta-feira (21) apontam que o aprendizado de matemática dos estudantes do 3º ano do ensino médio caiu 0,7 ponto percentual (pp) no Brasil entre 2007 e 2017. Isso quer dizer que os concluintes desta etapa de ensino estão saindo da escola sabendo menos do que os estudantes formados há uma década. Nas escolas públicas, a queda foi ainda maior: de 4 pp. O índice piora quando a comparação considera raça e o nível socioeconômico do estudante. Matemática apresenta baixos índices de aprendizagem entre estudantes do 3º ano do ensino médio, ou seja, alunos estão se formando sem aprender todo o conteúdo adequado para a sua idade. — Foto: Divulgação A análise do Todos foi feita com base nos dados do Sistema de Avalia

Brasileiro conquista ouro na Olimpíada Internacional de Matemática

Estudante paulista de 17 anos recebe medalha de ouro em competição disputada por quase 600 jovens. Equipe brasileira também levou quatro medalhas de bronze e uma menção honrosa para casa.


Deutsch Welle

O estudante brasileiro Pedro Lucas Lanaro Sponchiado, de São Paulo, conquistou uma medalha de ouro na Olimpíada Internacional de Matemática (IMO, na sigla em inglês), encerrada nesta sexta-feira (13/07). O jovem de 17 anos foi o primeiro representante do Brasil a vencer a competição desde 2012.

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Pedro Sponchiado, ouro na Olimpíada Internacional de Matemática (Divulgação/Arquivo pessoal)

Aluno do 3º ano do Colégio Etapa, Sponchiado acertou 35 dos 42 pontos possíveis nas duas provas da competição, ficando na 12ª posição na classificação geral. A olimpíada deste ano foi realizada em Cluj-Napoca, na Romênia, e contou com a participação de 594 estudantes.

Além do ouro para Sponchiado, outros quatro brasileiros receberam medalhas de bronze: Bruno Brasil Meinhart (17 anos) e Pedro Gomes Cabral (15), de Fortaleza; e Bernardo Peruzzo Trevizan (16) e André Yuji Hisatsuga (18), de São Paulo. Lucas Hiroshi Hanke Harada (17), também de São Paulo, ficou com a menção honrosa.

Os seis representantes do Brasil foram escolhidos depois de quatro provas seletivas realizadas entre os premiados na 39ª Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM). O grupo foi liderado pelos professores Régis Prado Barbosa, de São Paulo, e Armando Barbosa Filho, de Fortaleza.

A equipe ficou na 28ª posição no quadro geral, superando o resultado alcançado na olimpíada anterior, disputada no Rio de Janeiro: o Brasil terminou na 37ª colocação, com duas medalhas de prata, uma de bronze e duas menções honrosas.

"A conquista vem coroar um trabalho realizado há vários anos, de preparação dos representantes brasileiros na olimpíada internacional", avalia Claudio Landim, diretor adjunto do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), centro de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. A entidade coordena as olimpíadas nacionais de matemática e foi responsável por treinar a equipe brasileira.

A IMO é a mais antiga e prestigiada olimpíada científica para estudantes do ensino médio. Foi criada em 1959 e conta com a participação do Brasil desde 1979. Desde então, as equipes brasileiras conquistaram 130 medalhas, sendo dez de ouro, 43 de prata e 77 de bronze, além de 32 menções honrosas.

Nesta edição, os Estados Unidos terminaram em primeiro lugar no ranking geral, a Rússia, em segundo, e a China, em terceiro. Em 2019, a IMO será disputada na Inglaterra e, em 2020, na Rússia.

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