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Cai aprendizado de matemática no último ano do ensino médio, aponta levantamento

Índice é ainda pior considerando os níveis sociais e de raça. Em língua portuguesa, a evolução ainda é pequena. Estudo do Todos pela Educação foi feito com base nos dados do Saeb de 2007 a 2017. Por Elida Oliveira | G1 Dados divulgados pelo movimento Todos pela Educação nesta quinta-feira (21) apontam que o aprendizado de matemática dos estudantes do 3º ano do ensino médio caiu 0,7 ponto percentual (pp) no Brasil entre 2007 e 2017. Isso quer dizer que os concluintes desta etapa de ensino estão saindo da escola sabendo menos do que os estudantes formados há uma década. Nas escolas públicas, a queda foi ainda maior: de 4 pp. O índice piora quando a comparação considera raça e o nível socioeconômico do estudante. Matemática apresenta baixos índices de aprendizagem entre estudantes do 3º ano do ensino médio, ou seja, alunos estão se formando sem aprender todo o conteúdo adequado para a sua idade. — Foto: Divulgação A análise do Todos foi feita com base nos dados do Sistema de Avalia

UFF ganha navio-escola, mas CIAGA permanece sem ter um

O Ministério da Educação (MEC), em parceria com a Secretaria da Comissão Interministerial para Recursos do Mar da Marinha do Brasil, concedeu à UFF (Universidade Federal Fluminense) a gestão de um dos quatro Navios-Escola – o Ciências do Mar III – que proporcionará experiência prática de ensino e pesquisa embarcada para alunos, professores e pesquisadores das universidades do Sudeste do Brasil. O barco está em fase final de construção no Estaleiro Inace (Ceará), com entrega prevista para o início de 2019.


Poder Naval

Os professores da UFF Abílio Soares Gomes e Marcus Costa, do Departamento de Biologia Marinha, Ana Luiza Albuquerque, da Geoquímica e Arthur Ayres Neto, da Geofísica, fazem parte do comitê gestor que está acompanhando a construção do barco que será doado pela Marinha do Brasil à universidade. No entanto, segundo o professor Ayres, será formado outro comitê, com representantes das universidades que também terão direito à utilização da embarcação. Esse novo grupo definirá as demandas e a programação operacional do barco.

Ciências do Mar III
Ciências do Mar III | Reprodução

“A combinação das atividades de ensino com os projetos de pesquisa gerará uma quantidade de dados nunca antes pensada na universidade”, Abílio Soares Gomes.

De acordo com o professor Arthur Ayres, do Laboratório de Geologia Marinha (Lagemar), ligado ao Departamento de Geologia e Geofísica (www.geologiaegeofisica.uff.br/), o barco tem 32 metros de comprimento e está equipado com dois motores de 450 BHP de potência, podendo atingir velocidade de cruzeiro de até 10 nós, com autonomia para 15 dias no mar. A embarcação possui também três laboratórios, guinchos oceanográficos e geológicos, central de tratamento séptico e alojamentos com capacidade para até 18 pesquisadores e tripulação. Além disso, o navio terá outros equipamentos científicos, sendo parte deles instalados ainda no estaleiro cearense e outros após a entrega oficial à UFF.

Além do desenvolvimento de estudos na área de Ciências do Mar, o barco servirá também para aproximar pesquisadores de outras instituições e atrair recursos de outras áreas de fomento. Esse é o plano, afirma o professor Ayres. Ainda segundo ele, há a possibilidade de uma integração imediata com as outras instituições que já têm direito a usar a embarcação. “Estamos em busca de outras instituições, nacionais e estrangeiras, que tenham objetivos comuns de pesquisa, para desenvolvermos outros projetos”, enfatizou.

Cerca de R$ 10 milhões foram investidos pelo MEC na construção da embarcação, visando principalmente à promoção do desenvolvimento científico, de inovação e tecnologia voltados às Ciências do Mar. O laboratório de ensino flutuante representa um avanço na formação de recursos humanos na área de ciências do mar, viabilizando pesquisas sobre os oceanos para a preservação de ecossistemas, o desenvolvimento de inovações tecnológicas, a exploração de recursos naturais, bem como sobre as mudanças climáticas.

FONTE: O Fluminense

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