Índice é ainda pior considerando os níveis sociais e de raça. Em língua portuguesa, a evolução ainda é pequena. Estudo do Todos pela Educação foi feito com base nos dados do Saeb de 2007 a 2017. Por Elida Oliveira | G1 Dados divulgados pelo movimento Todos pela Educação nesta quinta-feira (21) apontam que o aprendizado de matemática dos estudantes do 3º ano do ensino médio caiu 0,7 ponto percentual (pp) no Brasil entre 2007 e 2017. Isso quer dizer que os concluintes desta etapa de ensino estão saindo da escola sabendo menos do que os estudantes formados há uma década. Nas escolas públicas, a queda foi ainda maior: de 4 pp. O índice piora quando a comparação considera raça e o nível socioeconômico do estudante. Matemática apresenta baixos índices de aprendizagem entre estudantes do 3º ano do ensino médio, ou seja, alunos estão se formando sem aprender todo o conteúdo adequado para a sua idade. — Foto: Divulgação A análise do Todos foi feita com base nos dados do Sistema de Avalia
Após divulgar a redução na carga horária das disciplinas de português e matemática para alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, a prefeitura do Rio determinou, nesta segunda-feira, que antes de qualquer alteração na matriz curricular, deverá haver um debate sobre o assunto com a comunidade escolar e os pais de alunos. A Secretaria Municipal de Educação informou que já iniciou esse processo.
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"Hoje (segunda-feira), as discussões foram com o grupo de coordenadores. Amanhã (terça), diretores de escolas serão ouvidos. Em seguida, será a vez do Conselho de Responsáveis. No dia 1 º de fevereiro, a conversa será com os professores". — afirmou.
"Hoje (segunda-feira), as discussões foram com o grupo de coordenadores. Amanhã (terça), diretores de escolas serão ouvidos. Em seguida, será a vez do Conselho de Responsáveis. No dia 1 º de fevereiro, a conversa será com os professores". — afirmou.
Escola municipal Odilon de Andrade é uma das unidades que terão mudanças Foto: Marcos Ramos / Agência O Globo |
A resolução que estabelece a alteração da grade curricular foi publicada quinta-feira passada no Diário Oficial do município, sem que antes a mudança fosse discutida em audiências públicas. A medida, criticada por especialistas, atinge todas as escolas, inclusive as que oferecem ensino em tempo integral, onde os alunos passarão a ter cinco tempos de aulas de de português e matemática, de 50 minutos cada — um a menos do que foi oferecido nos últimos dois anos.
Nas escolas que trabalham com meio turno, todas as turmas do 6º ao 9º ano passam a contar com quatro tempos semanais de português e quatro de matemática. Em 2017 e 2018, as turmas de 6º e 7º ano tinham seis tempos de português e quatro de matemática. No 8º e no 9º ano, ocorria o inverso: eram oferecidas seis aulas de matemática e quatro de português.
O corte na carga horária de português e matemática teve como objetivo abrir espaço na grade curricular para uma nova disciplina: sustentabilidade cidadã. O que ela significa não está claro para educadores, e a prefeitura ainda não deu informações sobre o seu conteúdo.
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